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Os tratamentos para a Endometriose nos dias atuais

Ela tem sido associada a sintomas, como: dor pélvica, dismenorreia, dispareunia e infertilidade ou pode ser assintomática e descoberta durante a cirurgia. Atualmente, procedimentos cirúrgicos são considerados padrão-ouro para se diagnosticar a endometriose. Esta é comumente encontrada em fundos de saco anterior e posterior, ligamentos uterossacrais, parede da bexiga e intestino e principalmente no cólon retossigmoide.

O diagnóstico cirúrgico pode sub ou superestimar a extensão da endometriose, visto que a lesão varia em cor, tamanho, profundidade e localização. Lesões profundas podem ser difíceis de serem avaliadas à laparoscopia, tais como as vistas em fundo de saco obliterado, pois podem não ser reconhecidas. Assim, o diagnóstico pode variar conforme a habilidade e experiência do cirurgião. Implantes endometrióticos que penetram o retroperitônio 5 mm ou mais são definidos como endometriose profunda. Eles estão fortemente associados à dor pélvica intensa e crônica, dispareunia e dismenorreia.

A endometriose no retossigmoide é considerada forma grave. Ela contribui com 70% dos casos de endometriose profunda e pode produzir sintomas como diarreia, sangramento retal e dor em cólica abdominal. A cirurgia para endometriose pode ser extremamente desafiadora e frequentemente requer cirurgião ginecológico que se especialize em técnicas minimamente invasivas, bem como cirurgião colorretal para ressecções intestinais.

A endometriose intestinal é tratada pela ressecção da lesão cuja extensão depende da profundidade e tamanho da sua infiltração. Em uma revisão sistemática de tratamento cirúrgico para endometriose profunda colorretal incluiu 49 estudos com 3894 mulheres. A maioria das pacientes foram submetidas à ressecção intestinal segmentar e anastomose (71%), seguido por procedimentos superficiais (17%) e completa excisão dos nódulos (10%). Uma avaliação pré-operatória é essencial para selecionar a opção de tratamento apropriado e referir ao cirurgião e equipe cirúrgica apropriados.

ANSELMO VERLANGIERI CARMO

Diagnóstico por Imagem

CRM/MT 2398 | RQE 1556 | CUIABÁ

Fetal Care Medicina Fetal E Ultrassonografia

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Fetos com restrição de crescimento intrauterino. Atualização

A Restrição de Crescimento Tetal Intrauterino (CIUR) possui diversas etiologias, sendo a mais comum a disfunção placentária. O grande desafio é a identificação dos fetos com maior risco para complicações, o planejamento da vigilância adequada e a determinação da época ideal para o parto.

Uma característica importante que afeta todos os aspectos do seu manejo é a variação fenotípica do CIUR. Conforme a época de manifestação, essa patologia pode ser classificada, como CIUR precoce (≤32 semanas) ou tardia (>32 semanas).

O CIUR precoce apresenta maior prevalência de anormalidades na perfusão vilosa observada através da elevação da resistência na artéria umbilical que pode chegar ao fluxo diastólico final ausente ou até reverso. Nesse processo, a hipoxemia pode se desenvolver caracterizada pelo aumento de fluxo para os órgãos nobres, como cérebro, coração e suprarrenais, em detrimento dos demais órgãos. Nesse caso, a resistência da artéria cerebral média se encontra reduzida e, com a progressão do quadro clínico, pode haver comprometimento da função cardíaca e acidemia manifestada em especial através do aumento da resistência no ducto venoso, seguida de óbito fetal.

Estudos recentes têm demonstrado que o CIUR precoce pode ser rastreado no primeiro trimestre pela avaliação da resistência das artérias uterinas, medida da pressão artéria média materna e fatores demográficos associados ou não a marcadores biológicos.

Por outro lado, o CIUR tardio apresenta elevada prevalência de anormalidades de difusão vilosa e menor grau de anormalidades de perfusão caracterizado pela resistência da artéria umbilical pouco elevada ou normal. Apesar disso, a presença de redução na resistência da artéria cerebral média ou na relação cérebro-placentária pode ser constatado e indicar a redução na transferência de oxigênio placentário. Essas alterações podem culminar com redução no volume de líquido amniótico, alterações nos parâmetros da cardiotocografia e óbito fetal.

De forma geral, fetos com peso estimado < 10 percentil para a idade gestacional devem ser monitorados. O objetivo dos exames de vigilância fetal é estimar de forma acurada o risco de hipoxemia, acidemia e óbito fetal.

Estas estimativas são necessárias para tomadas de decisões relativas à época de parto e intervalo entre as avaliações fetais. Para os fetos com CIUR precoce e resistência da artéria umbilical aumentada, os parâmetros de escolha para acompanhamento são o ducto venoso e a variação de curto prazo da cardiotocografia computadorizada. Em relação ao CIUR tardio, utiliza-se a resistência das artérias umbilicais, cerebral e relação cérebroplacentária. A alteração nesses parâmetros é que determinarão o momento seguro para a realização do parto.

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